… os primeiros a chegar, bimba na areia, muitos abraços e outras miudezas, quando o Sol já acenava despedidas…
… mais foram chegando e, no Estrela do Mar, a sala foi-se compondo, com uma vintena de convivas sexualmente equilibrado – o grupo, claro.. – acompanhada a caracóis (púbicos, segundo alguns) e cheirinho a gambas, umas deitadas e outras penduradas – as gambas, claro…
… como o prometido é de vidro, houve karalhoke, com recurso às mais recentes e inovadoras tecnologias e intensa participação das largas massas – o que não se desvenda em imagem, para não cortar encantos futuros…
… Inspirados no Salão Erótico (dito a Expo-Foda) e com a bagagem enriquecida e perturbada, houve manifestações tântricas e outras danças de ventre com jogos de cintura…
… bem como, ao vivo e a cores, oficinas de iniciação a técnicas inovadoramente estimulantes, donde sobressaiu o anel peniano e as suas múltiplas e desvairadas aplicações…
… Não faltou a poesia, tendo-nos odido uns aos outros com garbo e destemor solidários… As Odes no Brejo lá tiveram o seu lugar prometido na animação cultural…
(ou quase) à praia, fazendo honras aos docinhos regados a belíssimo espumante… Outras manifestações esotéricas tiveram lugar, mas não se mostram, que quem quiser saber, para a próxima, apareça…
Nota final: danos colaterais não houve, tudo tendo chegado a casa agasalhadinho. Nota refinal: Minto!… Um casalinho que se espojava na praia àquela hora tardia, assarapantou-se com o chavasco do colectivo – talvez presumindo algum arrasto tardio – e desvaneceu-se na escuridão do mar, onde a humidade é mais intensa. E fiquem-se com esta: como dizia o poeta, “melhor é experimentá-lo que julgá-lo,mas julgue-o quem não pode experimentá-lo”
E mainada!