Hoje ia lançar aqui mais uma diatribe biliosa contra a dança de cadeiras de “administradores” que está para aí a decorrer, frenética, nas tais empresas semi-públicas, semi-privadas, que o bom povo português sustenta. A pressa deles advém da necessidade de branquear a saraivada de disparates que deixam feita, antes de tomar posse o novo governo que, se Deus quiser e o Diabo deixar, vai iniciar um outro ciclo… o qual, não havendo juízo, virá a ser mais do mesmo (ó Sócrates, tu tem-me cuidado com o aparelho, homem!…) .

Mas os afazeres não me deram tempo…

No entanto, o dia correu de feição. Aconteceu, à minha volta, uma mão cheia de coisas boas, positivas e promissoras que me deram um alento de que já andava a precisar.

Foi (está a ser) um dia e tanto! E isto é coisa tão rara, que até estou a estranhar a fartura.

Na verdade, enquanto escrevo estas poucas e aparvalhadas palavras, um sorriso corre-me a cara, de orelha a orelha, do tipo ar-alegre-do-palerma-satisfeito, pouco recomendável para usar às segundas-feiras, de manhã, no metropolitano.

Façam-me um favor: sorriam comigo, para eu não me sentir a fazer figura de parvo, ok?

Boa! Estão mesmo bem assim, obrigado!

… Amanhã ou depois falarei dos tais administradores. Se calhar, o tema nem é assim tão relevante.

Entretanto, fiquem bem e aguentem esse sorriso até sentirem caimbras nas bochechas!