Tenho passado tanto tempo entretido a “dar palpites” na comunidade dos blogs, que nem arranjo tempo de sobra para arrumar a casa. Ora, aqui ficam dois ou três apontamentos, à guiza de diário…
1. Para quem quer ser amigo das árvores, sem grande esforço físico, recomendo que dê um salto a http://www.nec.co.jp/eco/en/ecotonoha/ e “plante” por lá a sua mensagem ao mundo. A ideia é muito curiosa e – garantem-me – do maior crédito. A causa é justa e o mundo, mesmo sem saber, agradecerá.
2. Descobri hoje que um banco, onde tenho conta aberta, me cobra “legalmente” mais do dobro em “encargos de manutenção” pelo depósito à ordem, onde só tenho umas escassas dezenas de euros, do que me paga em juros, na conta a prazo, onde detenho uma quantia em euros com quatro algarismos… Mas será inevitável que eu morra completamente parvo?
3. Porque é que as ruas todas da cidade de Lisboa deixaram de ter, no pavimento, marcas de sinalização visíveis? Há alguém do governo no negócio dos bate-chapas? E, em caso de acidente (tantos!…), a autarquia não é responsabilizável pelo criminoso desleixo patenteado, como fautora de insegurança?
4. Para quem interessar possa, gostaria de deixar aqui testemunho que, tirando a selecção (?) de futebol e o homem das sapatilhas rotas, a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos tem superado em muito as expectativas que eu poderia ter com os governos que temos tido… Sim, que isto de desporto não funciona a carvão!
5. A ver se eu percebo: o petróleo sobe; logo, a gasolina sobe. Tudo bem, ainda que seja uma chatice… Mas o imposto mantém-se. Então, quanto mais a gasolina subir, maior é a receita do estado e maior é, noutra perspectiva, a sua influência no aumento do preço da gasolina, já que o imposto incide numa base percentual… Não? Pois… isto não é a pescadinha de rabo na boca. É um tubarão branco esfaimado em todo o seu esplendor!
6. Anda por aí a circular um abaixo-assinado com alguma laracha, a que já dei seguimento. Eis o texto: “Os abaixo assinados estão indignados com o facto de se ter tornado legal aos Srs. Deputados desdobrarem os bilhetes de avião (trocar um de primeira classe por dois de segunda). Os abaixo assinados consideram que, ou o estatuto dos Deputados exige que viajem em primeira classe e nesse caso não faz sentido o desdobramento, ou esse estatuto não exige que viajem em primeira classe e nesse caso não faz sentido que o erário público pague bilhetes de primeira. Os abaixo assinados reforçam a sua indignação pela forma terceiro mundista como são gastos os impostos que pagam.”

… Ainda bem que, atrás de um dia, outro vem.