Então, e agora o túnel das Amoreiras? E o Parque Mayer?…
Eu não sei como é “lá fora”, que eu tenho pouco dinheiro para viajar, mas por cá o esquema vai de vento em popa. A saber:
Guinda-se um homem público (salvo seja!…) a um posto altaneiro, por eleição, nomeação ou compadrio. Promete mundos e fundos. Derrete os fundos que tem e não tem para os tais mundos. De caminho, derrete-nos a paciência e as carteiras… E quando todo o mundo espera a “retoma”, a recuperação do “investimento” na personagem, eis que o passarinho levantou asas e voou…
O exemplo frutifica um pouco por todo este país de personagens curiosas, quase todas com relações de parentesco umas com as outras. Afinal, somos quase todos primos… (ainda que raramente inter pares).
Na empresa onde desenvolvo a minha actividade profissional, já conto com onze administradores em escassos nove anos!… A crise da dita empresa agrava-se de forma directamente proporcional…
O Durão largou as chatices em que se meteu. O Santana, idem-idem. Ainda por cima, alegam estas excelências que tudo fazem pelo esplendor de Portugal.
Vocês acordem, ouviram? E, se já estão acordados, gritem! É que o rei vai mesmo nu!… E se não somos nós a gritá-lo, quem há-de ser?