1. A ministra Celeste Cardona não cumprimentou ostensivamente a Isabel do Carmo, durante as cerimónias do 25 de Abril? Porquê? Não é ministra? O ministério onde ela está não abrange toda a população nacional? Não teve educação? Não precisa de uma nutricionista? Ou, simplesmente, não é Celeste? (Já o Paulo, apesar de ser Portas, lá invocou a Santa Indisposição…).

2. O deputado do PSD da Madeira lançou, também ostensivamente, ao chão o cravo que o deputado do PS da Madeira lhe deixara na tribuna? Porquê? Não é ele deputado por haver Abril? Também não teve educação? Ou teme que receber uma flor de outro homem o possa deixar mal visto junto do Alberto João?

3. A malta empresária, aflita com a crise (!?) propõe, entre 50 outras medidas para ‘salvar o país’, que a idade da reforma passe para os 69 anos? Porquê? Para o povo seguir o superior exemplo do velho Champalimaud, com esperança de vida até aos 150 anos, sem medicamentos nem baixas? Porque de repente ficaram todos parvos (e presumem que o resto da população também)? Ou apenas porque o número 69 faz parte do seu (deles) imaginário juvenil e os rapazes não passam de um grupo de reinadios?

4. O Valentim major mantém-se à frente dos destinos da Câmara de Gondomar, apesar de tudo, sublinhando que a meretíssima juíza apenas o suspendeu de DUAS actividades das 498 que ele exercia… e algum povo está com ele, de pedra e cal (não, não é no cemitério, que diabo!…). Entretanto, Durão Barroso tece um manto diáfano de fantasia sobre o ‘filme’. Porquê? A mulher de César é séria? Interessa-lhe parecê-lo? Será ela, pelo contrário, uma galdéria? E quer que se saiba ou não? E se ela for galdéria, não se dará o caso daquele ‘povo’ ser frequentador do lupanar? E o manto do Durão até serve para dar mais exotismo à cena ou é para encobrir as ‘vergonhas’ e outras partes pudendas dos circunstantes?

5. O advogado Sá Fernandes (o mano do outro) – que deve ser doido varrido e encerado… e, por isso, daqui lhe tiro o meu chapéu – ganhou a primeira batalha judicial contra a ‘esperteza santanal’ das obras do túnel do Marquês. Mas as obras não páram. Porquê? O estado de direito já foi e vivemos em pleno estado de construção civil? Só há ‘forças da desordem’ no país? O Marquês estará implicado no caso Casa Pia? Os juízes ladram e o túnel passa? O cão do Saramago não uivará à Lua, numa noite destas?

Oh, senhor militar aí ao fundo! À falta de D. Sebastião, o próximo 25 de Abril ainda demora muito?