by OrCa | Out 16, 2016 | Sem categoria |
A EMACO – Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras foi, hoje, agraciada com
o Título Honorífico Arte e Cultura,
da União de Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço d’Arcos e Caxias,
durante a comemoração do aniversário desta União de Freguesias
Integrando a sua Direcção, congratulo-me com este reconhecimento, saudando muito especialmente os seus três grandes mentores, pelo seu porfiado labor, na atribuição deste galardão:
Joaquim Boiça, Jorge Miranda e José Meco.
Mas estamos todos de parabéns!
Alguns dos companheiros presentes na sessão que decorreu na Biblioteca Municipal de Oeiras.
Paulo Vistas, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e José Neno, presidente da União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço d’Arcos e Caxias, fizeram as honras do aniversário.
Uma palavra, ainda, de reconhecimento à Comissão de Atribuição de Títulos Honoríficos pois foi ali que se consensualizou a proposta que viria a ser aprovada por unanimidade pela Assembleia de Freguesia.
by OrCa | Ago 1, 2016 | Sem categoria |
Decorreu, em 30 de Julho, e com o nível de sucesso a que nos habituámos, o
XIII Passeio ao Farol do Bugio, organizado pela EMACO.
Para registo muito sucinto do evento e memória futura:
A peitaça da t-shirt distribuída
O briefing em terra
O briefing a bordo
A preparação para a descolagem
A partida
O verdadeiro início oficial da aventura
O primeiro olhar de mais perto (e do lado do mar)
A acostagem
A magnífica paisagem
Já no interior, com vista em redor
José Meco, no interior da capela, brinda os visitantes com o enquadramento histórico e fala da gritante necessidade de não aguardarmos pela derrocada final de todo este inigualável monumento
A visita às instalações
Um olhar de encantamento
A escala, não perceptível de terra
Apontamentos do seu interior
Joaquim Boiça ilustra os visitantes quanto ao enquadramento histórico do edifício…
… as suas razões de ser e as vicissitudes, também transformadas em oportunidades novas, pelas quais foi passando o farol do Bugio…
… abordagem que não sabe (nem quer) dissociar da sua vivência pessoal, conferindo à dissertação uma aproximação também pelo campo dos afectos que não deixa ninguém indiferente.
E, subindo ao piso superior…
… conclui a sua exposição, no escasso tempo disponível, ficando nos presentes um saudável «gosto a pouco», a indiciar que para o ano haverá mais… Aliás, alguns houve que manifestaram a vontade de repetir já no próximo dia 06 de Agosto.
Aguardando a viagem de regresso
Um último «boneco» ilustrativo de um momento bem passado
O regresso
Alguns autóctones ficam, discretamente, a contemplar a partida até à próxima…
- Imagens de Lídia Castro e de Jorge Castro
by OrCa | Jul 31, 2016 | Sem categoria |
Integrada e inaugurando, no corrente ano, a iniciativa da EMACO – Espaço e Memória Associação Cultural de Oeiras, Diálogos em Noites de Verão, ocorreu, no passado dia 26 de Julho, a palestra, charla, dissertação, conversa – enfim, como cada um melhor a considerar -, subordinada ao tema 1940 – Ano charneira na História de Oeiras, tarefa desta feita levada a cabo por Jorge Miranda, com a costumeira fluência e soma de conhecimentos transmitidos.
A «temporada» dos Diálogos, para 2016, foi inaugurada pela apresentação de Joaquim Boiça, que introduziu o nosso querido palestrante, bem como se congratulou com o novo espaço com que passámos a contar – o átrio do Teatro Eunice Muñoz, bem no coração de Oeiras.
Contámos, também, com a presença do senhor presidente da União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, José Eduardo Lopes Neno, que saudou a iniciativa, referindo o seu inequívoco apoio à mesma, quer pela relevância das temáticas para o enriquecimento da História da vila de Oeiras, quer pelo gabarito das personalidades convidadas, a que a EMACO habituou, de há vários anos a esta parte, os seus numerosos assistentes.
Foi a vez, então, de Jorge Miranda nos dar conta das suas investigações em torno da temática proposta…
… com a informalidade aliada à sapiência, que tanto o caracterizam e que fazem de cada palestra sua um misto de aula prática e de encontro de amigos, a que sempre nos apraz assistir.
A sala, com boas condições e muito bem preenchida, parece indiciar que a escolha deste novo espaço assegurará, para além de convidados e temas, uma assistência muito mais confortavelmente instalada e protegida em relação às frequentes inusitadas intempéries que nos têm assaltado em sessões anteriores.
by OrCa | Jul 17, 2016 | Sem categoria |
– Após a nossa partida, cerca das 8 horas da manhã, de Oeiras, chegada a Coruche, ao Santuário de Nossa Senhora do Castelo.
– Torre do Santuário
– Panorâmicas de Coruche, tomadas do Santuário
– Com Joaquim Boiça uma história breve de Coruche, com especial incidência…
… no Castelo… que já não está lá. Mas que não deixou, por isso, de constituir um desafio ao conhecimento, porventura até estimulado por essa histórica ausência, como referiu o palestrante.
– José Meco ilustra-nos, com a sua habitual mestria e profundidade de conhecimentos, sobre o «pouco» que haveria a dizer acerca do Santuário, de onde, afinal, nos transporta sempre para uma viagem de circum-navegação a saberes… impensáveis quase.
– Em seguida, a visita guiada ao Museu Municipal de Coruche foi antecedida por uma homenagem, a meu cargo, ao grupo Um Poema na Vila que, tendo ao leme Ana Freitas, tem tido artes, ao longo de quatro anos já, de levar a bom porto um projecto poético, que conta com o envolvimento de inúmeros concidadãos em redor dessa viagem sempre transcendente que é a poesia, em geral, e o amor à terra e às gentes da região, em particular.
Alguma poesia se disse, claro…
– Ana Freitas fala-nos sobre as actividades do grupo e diz poemas das colectâneas Poesia no Montado e A Minha Rua, com edição da Apenas Livros.
– Apresentação do Projecto Museológico de Coruche, consubstanciado no seu Museu Municipal, a cargo da nossa anfitriã, Ana Correia…
… que nos acompanhou, esclarecendo dúvidas e sublinhando referências, ao longo da exposição permanente, subordinada ao tema O Céu, a Terra e os Homens
(Já agora, não me perguntem porque carga de água é que estas três fotos a seguir se encontram deitadas… Talvez já manifestações do cansaço da viagem. Mas por mais que faça, elas já não se corrigem. Assim ficam, que não se deve contrariar muito teimosos impenitentes…)
A visita terminou com uma passagem pela exposição temporária sobre os primórdios da Saúde Pública na região de Coruche.
É também Ana Correia que nos leva ao longo do centro da vila, em visita guiada…
… que terminou junto à Igreja da Misericórdia.
Aí se recolheram evidências de que a hora era de repasto, até como contraponto às cerca de seis horas e tal que levávamos já desde a nossa partida, em Oeiras.
O Restaurante Aliança foi o nosso ponto de reconstituição de energias.
Uma abertura com cachola, à moda de Coruche…
… a que se seguiu um bacalhau assado, à moda de Coruche…
… seguido de um cozido à portuguesa, à moda de Coruche (como nem podia deixar de ser, se bem repararem). Depois sobremesas, cafés e, até, uma branquinha para os mais disponíveis… A fartura e a qualidade deixaram todos bem convencidos, o que posso sobejamente confirmar através de incontáveis manifestações de apreço nesse sentido.
No final, Idália Silva, a proprietária do Restaurante Aliança, propriedade essa que reparte com o seu José Silva, ainda nos presenteou a todos com as suas quadras saborosamente populares, que trazem necessária e fundadamente um «voltem sempre, com um abraço e um beijinho».
De seguida, rumámos à fábrica Amorim Irmãos, Unidade Industrial Equipar, onde efectuámos uma visita às instalações, não sem que antes nos tivéssemos equipado a rigor…
(Depois do Restaurante Aliança, nem tal seria possível, obviamente…!)
… pela mão sabedora e sempre afável de Isilda Bárbara
… onde, entre muitas outras coisas, se apurou, com algum espanto, a produção diária de cerca de 5 milhões de rolhas, grandíssima parte destinada à exportação, um pouco (ou muito) para todo o mundo.
Aqui ficam, também, algumas evidências:
Este nosso passeio culminou numa visita ao Observatório do Sobreiro e da Cortiça, nóvel instalação do maior interesse, onde pudemos apurar o seguinte (ver em http://www.cm-coruche.pt/portal-do-investidor/observatorio-do-sobreiro-e-da-cortica):
O Observatório do Sobreiro e da Cortiça é um edifício provocador, desenhado pelo Arquiteto Manuel Couceiro, com o intuito de criar umaorgânica que remeta para a metáfora do sobreiro enquanto elemento vivo.
O Observatório é revestido a cortiça e tem como objetivo
tornar-se numa estrutura de valorização do montado de sobro como
nicho ecológico de grande valor
funcionando, para tal em parceria com associações de produtores, universidades,
investigadores e associações empresariais.
Entre as diversas valências que compõem o edifício destacam-se os laboratórios e oficinas destinados ao estudo das temáticas do binómio sobreiro/cortiça. Destaque também para o centro de documentação que visa ser um espaço dedicado à compilação de elementos bibliográficos relacionados com a fileira da cortiça, para a sala destinada a formação profissional no âmbito da fileira e, por fim, para o auditório de 150 lugares com paredes revestidas de aglomerado negro e frescos em tons a fazer lembrar o montado.
Regresso a casa. Quem foi, viu, sentiu e teve um dia cheio. Se quisermos, um dia em cheio.
E diria eu em jeito de publicitário mal-jeitoso: Com a EMACO, claro…!
by OrCa | Jul 11, 2016 | Sem categoria |
– Patrícia Mamona – medalha de ouro no triplo salto
nos Campeonatos da Europa de Atletismo 2016, em Amsterdão,
(fotografia obtida em: https://www.publico.pt/desporto/noticia/)
Sara Moreira – medalha de ouro na meia maratona
nos Campeonatos da Europa de Atletismo 2016, em Amsterdão.
Jessica Augusto conquistou, nesta mesma prova, a medalha de bronze.
(fotografia obtida em: https://www.publico.pt/desporto/noticia/)
A Selecção Portuguesa de Futebol sagrou-se Campeã da Europa,
no Stade de France, em Paris, a jogar na final contra a Selecção Francesa.
Algumas notas, mesmo só para dizer alguma coisa:
1 . No final do jogo, a Torre Eiffel não se iluminou com as cores de Portugal, ao contrário do que ocorrera em jogos anteriores, relativamente a equipas vencedoras. A Torre Eiffel deve estar a funcionar às ordens de Wolfgang Schäuble, o que não indicia nada de bom para os franceses…
2. Confirma-se que algum frio holandês relativamente a Portugal não tem incidência especial nas pernas das atletas portuguesas.
3. Congratulemo-nos pela França que, ao contrário do que dizem alguns maus-pensadores quanto ao racismo que por lá proliferará, apresentou uma selecção de futebol que quase poderíamos chamar megrebina, o que é sempre um sinal de grandeza e largueza de vistas.
4. Esperemos que a euforia que, muito legitimamente, nos inunda os corações, potencie muito rapidamente uma substancial diminuição da taxa de desemprego, acompanhada de céleres medidas de regulamentação do mercado do trabalho e melhoria geral da condição de vida dos cidadãos portugueses mais carenciados.
E, já agora, VIVA PORTUGAL!