Escher

No Museu de Arte Popular, em Lisboa, está a decorrer (até 27 de Maio) uma exposição sobre a obra de Maurits Cornelis Escher (Holanda, 1898-1972), gravador, intelectual e matemático.

Desta exposição lavro testemunho do seu enorme interesse e aprazível disposição.

O executante gráfico do «impossível» deixou-nos um legado que prima pelo desafio ao comum entendimento do mundo que nos rodeia, suscitando uma muito rica e saudável inquietação (melhor dizer inspiração?) a quem olhe atentamente a sua obra.

Somente aqueles que tentam o absurdo conseguem o impossível.

Sou um artista gráfico de coração e alma, ainda que ache o termo «artista» bastante embaraçoso.

 

A ordem é a repetição de unidades. O caos é a multiplicidade sem ritmo.

Agora, com entradas a 11 €, fica-se, na verdade, com a sensação plena de que aquela cena de «estarmos a ir além da troika» é coisa que ainda permanece por aí…

primeira reflexão (e provavelmente a única) de um «condenado» à reforma

Dia 02 de Janeiro de 2018. Despertar pelas 7h30, pequeno almoço nas calmas até às 8h30. Um salto até à praia – seria desperdício tanto areal desprovido de gente… -, caminhada de cerca de cinco quilómetros – sim, sim, alguma queixa das articulações. Várias… – e, pelas 9h45, regresso a casa para um belo banho. 

E, assim, se inicia um novo ciclo… até à fase do triciclo, como provável regresso à infância… 

Deixo, para inveja de alguns e sugestão para outros tantos, a evidência do que fica dito:

com votos de um muito feliz e completo 2018

Passa um ano e o tempo passa e, sem querer, nem damos por ele passar. Mas é assim que se cumprem, por este espaço a que alguém, em hora inspirada, baptizou de Sete Mares,  13 anos e alguns dias de existência (que me habituei a comemorar no dia de passagem de ano, porque sim…).

Esse alguém, enviou-me, em 2003, uma mensagem assim:

Um beijinho grande da

Thita | 15-12-2003 12:47:31

e o Sete Mares tinha nascido, por entre afectos vários e um pouco como consequência natural da frequência num outro blog – Provérbios – que, sem premeditação, teve artes de congregar desvairadas e diversificadas personagens, com muitas das quais ainda hoje tenho o prazer de me cruzar, a cada passo, e que enriqueceram, sem sombra de dúvida, a minha vida.

Coincide, este ano, com a efeméride de ter concluído 40 anos de carreira contributiva e, com o jeitinho da idade que me é própria, ter passado a um novo patamar de vida, que adivinho e quero que seja, sobretudo, ainda mais livre e, por isso mesmo, libertador.

Partilho, assim, convosco, este momento… que espero revelar-se o mais longo e profíquo possível.

Assim sendo, aqui vos deixo, caras amizades, os meus votos de um excelente ano de 2018! E para quantos mais anos venham a seguir…